terça-feira, 12 de março de 2019

[0055] Texto de Joaquim Saial

4 comentários:

  1. Joaquim Saial tem desenvolvido meritória actividade literária e artística. Era inevitável que o exercício da escrita, mesmo quando centralizado na poesia, no conto e na ficção, o tivesse levado também a reflectir sobre a arte, ou sobre aquilo que ainda há pouco se designava, sem condescendência, por Artes Plásticas. Essa ambivalência, incómoda como todo o amor repartido e ainda desautorizante numa sociedade de rótulos, torna no entanto este autor por vezes específico na observação de alguns aspectos do ofício artístico e a que geralmente os observadores ou o público leitor não prestam uma maior atenção, o que é pena.

    Creio que, para concluir, nas suas linhas essenciais, esta sumária tentativa de caracterização não deixará de poder aplicar-se também à obra do escritor e mestre em História de Arte de Joaquim Saial, até à de crítico de arte de inquestionável qualidade, feita com saber e conhecimento, que importará evidenciar e louvar.

    Afonso Almeida Brandão
    (Jornalista, Biógrafo e Crítico de Arte)
    Lisboa, Março de 2019

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  2. É um conto exemplar em todos os sentidos. Com rara economia de palavras, descreve um quadro psicótico com com todos os seus ingredientes perturbadores: delírio, alucinação, confusão identitária, bizarria comportamental. O epílogo só podia ser esse. O Joaquim Saial maneja a pena com mestria e penetra na psique humana com a competência de um psiquiatra.

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    1. Depois do abraço para Lisboa, o abraço igualmente agradecido para Tomar.

      Joaquim Saial

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