Mostrar mensagens com a etiqueta Joaquim Saial. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Joaquim Saial. Mostrar todas as mensagens

segunda-feira, 6 de maio de 2024

[0138] Continua "A Poesia Saiu à Rua", no Seixal

A exposição Quando a Poesia Saiu à Rua inaugurou a 6 de Abril, na Galeria de Exposições Augusto Cabrita. Estará patente de 6 de Abril a 25 de Maio e pode ser visitada de terça a sexta-feira, das 10 às 20h30 horas, e ao sábado, das 14h30 às 20h30 horas. Nos dias 6 de Abril, 4 e 25 de Maio a exposição conta com vários momentos, para ver, ouvir e homenagear a palavra dos poetas.

Programa de atividades

6 de Abril, sábado | 17h00

Sessão de poesia com: Isabel Miguel (Madrid) | Maria Toscano | Olinda Beja (São Tomé) | Joaquim Saial | Luís Filipe Sarmento | Jorgete Teixeira | Domingos Lobo | Manuel Moya (Andaluzia)

Momento musical por Ricardo Fonseca (cordofones)


4 de Maio, sábado | 17h00

Sessão de poesia com: Maria João Cantinho | António Vilhena | Mário Rodriguez Garcia (Andaluzia) | Lília Tavares | Tony Tcheca (Guiné) |João Melo (Angola)

Momento musical por Mafalda Lemos (guitarra portuguesa)


25 de Maio, sábado | 17h00

Sessão de poesia com: Fernando Cabrita | Jorge Velhote | José Luís Tavares (Cabo Verde) | Montserrat Villar (Galiza) | Silvia Cuevas Moralles (Chile) | Ozias Fiilho (Brasil) | Luís Maçarico | Filinto Elísio (Cabo Verde)

Momento musical por Silvestre Fonseca (viola clássica)

domingo, 19 de dezembro de 2021

[0125] "Todos os dias, um bocadinho", short story de Joaquim Saial

TODOS OS DIAS, UM BOCADINHO

Todas as noites, o cantor do bar do hotel terminava a actuação com "Ev'ry time we say goodbye" que, é sabido, tem como segundo verso "I die a little".

Ao fim de um mês, muito depauperado, já não conseguia cantar todo o poema e 46 dias depois da estreia, quando o seu 46.º bocadinho faleceu, morreu ele também.

sábado, 8 de maio de 2021

[0116] "Literatura e Cultura em Tempo de Pandemia" saiu anteontem, no Centro Nacional de Cultura, em Lisboa

Com o alto patrocínio da UCCLA (União das Cidades Capitais de Língua Portuguesa), foi anteontem, 6 de Maio, apresentado e distribuído aos autores presentes no Centro Nacional de Cultura (Lisboa) o livro "Literatura e Cultura em Tempos de Pandemia" (venda em livraria, a partir de 18 de Maio).

Com 75 autores lusófonos, entre os quais os consagrados Germano Almeida, José Luís Tavares, Mia Couto, Lídia Jorge e Manuel Alegre, o livro traduz em prosa e verso o "pensamento" dos participantes/convidados sobre a pandemia que se abateu sobre o mundo em 2020 e que ainda se mantém.

A sessão de lançamento teve na mesa o Presidente da UCCLA, Dr. Vitor Ramalho, para além do Dr. Rui Lourido, coordenador cultural da UCCLA, o editor Manuel S. Fonseca da Guerra e Paz (sob cuja chancela a obra sai) e a Dr.ª Goretti Pina (São Tomé e Príncipe) que falou em nome dos restantes 74 autores.

A nossa colaboração concretizou-se através do poema "O Maldito" e da short story "O Fim", que aqui agora reproduzimos (de novo, no caso de "o Fim").



quarta-feira, 11 de março de 2020

[096] Nestes tempos de todos os temores, uma "short story" de Joaquim Saial

O ÚLTIMO HOMEM

Joaquim Saial
Tinham sido os dias da grande pandemia. O último homem, que vivera num recôncavo frente ao oceano, já muito fraco, saiu nessa manhã para ver o mar. Em rocha próxima, que emergia da água, estava pousada uma gaivota. O homem sorriu, pensou que afinal não morreria sozinho e finou-se. Instantes após, o pássaro levantou voo e dentro em pouco estava no meio do seu bando, participando em concorridos voos picados, na apanha de alimento. Por aquela praia, nunca mais se viu ninguém.