O ÚLTIMO HOMEM
Joaquim Saial |
Tinham sido os dias da grande pandemia. O último homem, que vivera num recôncavo frente ao oceano, já muito fraco, saiu nessa manhã para ver o mar. Em rocha próxima, que emergia da água, estava pousada uma gaivota. O homem sorriu, pensou que afinal não morreria sozinho e finou-se. Instantes após, o pássaro levantou voo e dentro em pouco estava no meio do seu bando, participando em concorridos voos picados, na apanha de alimento. Por aquela praia, nunca mais se viu ninguém.
Já estivemos mais longe desse pesadelo.
ResponderEliminarCaro/a comentador/a, esqueceu-se de se identificar. Esperemos que não se chame Vírus Corona Anónimo da Silva...
EliminarMesmo assim, receba um abraço.
Joaquim Saial
Gostei. Fez-me recordar um filme chamado A Estrada ou algo assim... uma visão apocalíptica
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