sexta-feira, 18 de janeiro de 2019

[0039] Texto de Joaquim Saial



7 comentários:

  1. Um ciclo de violência que persiste com a transmutação de vítima em agressora e com a emergência de nova vítima.

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  2. Interessante a narrativa. Primeiro pensei "feitiço contra o feiticeiro". Mas lendo melhor disse para mim mesma: "Quem com ferros mata com..." mas ao chegar ao fim do conto, apercebi-me da triste ironia de vidas em que a violência, marca o seu quotidiano sem afecto, sem companheirismo, no fundo, sem humanidade...

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  3. E uma história que vem lembrar a violência que hoje lavra em muitos lares domésticos como fogo incontrolável. O autor construiu a sua narrativa de forma a que não se produzisse uma conclusão demasiado óbvia no campo do moralismo. E acertou. Pois, óbvio seria considerar que se fez justiça quando ela arrumou o sacripanta do trolha. Mas como a vítima passou a ser o sargento da GNR, fica a mensagem sobre a incógnita que é muitas vezes a realidade das relações humanas.
    Gostei de ler.

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  4. Este conto vem lembrar a violência que hoje lavra sobre muitos lares domésticos como fogo preso e incontrolável. O autor evitou que se tirasse uma conclusão demasiado óbvia no campo do moralismo. E fez bem. Conseguiu-o introduzindo o sargento da GNR que passou a ser vítima, invertendo-se os papéis. Demonstra assim que as relações humanas, mormente entre o homem e a mulher, é muitas vezes um novelo muito entrelaçado.

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  5. Esclareço que os dois comentários não são tencionais. Meti o primeiro e como não aparecia pensei que se tinha sumido. Assim, meti outro de seguida. Bem, complementam-se já que não são exactamente iguais.

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  6. Até parece que tive de intervir neste caso. Talvés não mas é muito parecido com algunsvividos porque "um Consulado não serve se não consola".

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  7. Um obrigado aos quatro comentadores. Um dia destes, havemos de ter aqui outro conto do género mas mais divertido. Quanto ao sargento da GNR, parece que meteu baixa a semana passada...

    Grande abraço para todos,
    Joaquim Saial

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